sexta-feira, 29 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Salto em comprimento -técnica Salto em altura
A prova tem uma longa tradição e apareceu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos antigos como parte integrante do pentatlo. Na antiguidade, os atletas saltavam com halteres nas mãos, para ajudar no balanço e elevar o momento. Chionis de Esparta foi o atleta mais bem sucedido dos Jogos Olímpicos antigos, que ficou famoso pelo seu salto de 7.05 m.
O salto em comprimento esteve presente em todas as edições de Jogos Olímpicos da era moderna. O primeiro campeão olímpico de salto em comprimento foi o estado-unidense Ellery Clark, que venceu a prova com um salto de 6.35 metros. O evento de senhoras surgiu pela primeira vez nos Jogos de 1948.
Desde Atenas 1896 até hoje, o recorde de salto em comprimento evoluiu bastante. Em 1896, o recorde era de 6,35 metros (cerca de três carros e meio); hoje em dia é de 8,95 metros (cerca de cinco carros), reflectindo a evolução da táctica de salto dos competidores.
O record do mundo de salto em comprimento pertenceu a Bob Beamon (EUA) durante 23 anos, com a marca de 8.90 m, obtida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, realizados no México. O salto foi obtido em altitude, com 2 m/s de vento traseiro e foi superado apenas em 1991, por Mike Powell que alcançou a marca de 8.95 m e mantém o actual record.
Alguns atletas lusófonos de destaque no salto em comprimento são Maurren Maggi, Carlos Calado, Naide Gomes , Nélson Évora e Jadel Gregório. Carl Lewis ganhou a medalha de ouro em quatro jogos olímpicos consecutivos (1984 a 1996). Jesse Owens ganhou a prova nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim, com a ajuda dos conselhos do alemão Lutz Long, que acabou por arrecadar a medalha de prata[3].
É um salto horizontal cujo objectivo é atingir a maior distância possível entre a chamada e a queda.
Este salto e composto por 4 fases: corrida de balanço, chamada, voo e queda.
Na corrida de balanço deve-se:
- Realizar seis a dez passadas em aceleração progressiva;
- Manter o corpo descontraído e a bacia elevada;
- Olhar dirigido para a frente;
Na chamada (L1):
- Colocar o pé de chamada na tábua de chamada;
- Manter o tronco na vertical;
- Elevar o joelho contrário ao pé da chamada e, com a ajuda dos membros; superiores, prepara-se a fase de voo;
No voo (L2):
- Projectar o corpo bem para cima
- Lançar o membro inferior livre para a frente e para cima até á altura da bacia;
- Rodar os membros superiores em extensão á retaguarda e projectar o corpo para a frente;
- Puxar os membros superiores em extensão para a frente e iniciar a flexão do tronco á frente;
Na queda (L3):
- Puxar os membros inferiores para a frente com fecho do tronco sobre estes
- Fazer a recepção sobre os 2 pés, flectindo os membros inferiores;
Salto em altura:
Regras
A primeira altura a saltar é determinada pelos organizadores e juízes de uma competição oficial. Os atletas saltam por turnos e têm três chances de superar essa marca sem derrubar a partida. Após um primeiro salto bem sucedido, são os próprios atletas que decidem que alturam vão saltar de seguida. À medida que o atleta vai conseguindo superar as marcas sem derrubar a fasquía, a altura sobe tipicamente em incrementos de 3 a 5 cm. Quem fracassa após três tentativas é eliminado. Para efeitos de desempate, contam o número de tentativas efectuadas antes de superar uma dada marca. Por exemplo, o atleta que supera 1,80m à primeira, ficará à frente do que supera 1,80m à segunda tentativa.
A fasquia é uma barra de fibra de vidro ou alumínio, de peso determinado e com cerca de quatro metros de comprimento. A secção da barra é normalmente circular, mas pode também ser quadrada ou triangular. A fasquia é suportada por dois postes verticais. Por detrás da fasquia encontra-se uma zona de queda, revestida de um material que ampara a queda do saltador. O saltador pode fazer uma corrida de balanço, normalmente cerca de 20 metros, até à fasquía.
O salto é declarado nulo se a fasquia cair. Os atletas podem, no entanto, tocar a fasquia num salto válido, desde que esta não caia do seu suporte.Tendo apenas tres tentativas,o atleta pode correr para saltar e pode decidir não saltar;apartir daí conta-se 1 minuto para outra tentativa.Se o tempo estourar dá-se como salto fracassado.
Segundo os mais recentes conhecimentos biomecânicos, a impulsão é o factor mais importante no « flop »; a maioria dos saltos falhados resultam de uma fase de impulsão incorrecta. O conjunto dos movimentos da corrida de balanço e da impulsão constitui, deste modo, um importante ponto principal do exercício no treino do salto em altura.
Depois da impulsão, o saltador movimenta-se para a frente e para cima. Os eixos dos ombros e da bacia rodam para a fasquia, donde resultam rotações em volta dos três eixos do corpo.
1- Rotação em volta do eixo horizontal através do endireitar da inclinação interior da curva
2- Rotação em volta do eixo vertical através da projecção para cima da perna de balanço, afastando-a da fasquia
3- Rotação em volta do eixo transversal através da elevação dos braços
A parte da subida na fase de voo é caracterizada através de uma atitude relativamente passiva e descontraída do corpo . Nos movimentos seguintes para a transposição da fasquia é importante que a bacia não desça. Por esta razão, os centros de gravidade de alguns pontos de apoio têm de ser deslocados: a perna de balanço é descida, enquanto que a perna de impulsão fica suspensa o maior tempo possível e a bacia pressionada para cima. Uma transposição exacta da fasquia, iniciada da cabeça até à perna (vantagem em relação ao rolamento ventral) é facilitada através de mais medidas. Os braços descem e são colocados junto ao tronco enquanto a fasquia é intensivamente observada, a fim de se poderem fazer correcções; a cabeça é trazida para o peito.
Para a queda,as pernas são flectidas na articulação coxo-femural e estendidas na articulação do joelho depois de as nádegas terem transposto a fasquia ( nunca antes ). Para a queda, os braços são estendidos, caindo o saltador na chamada « posição L » ( ver figura 9 ) sobre toda a superfície das costas. A fim de impedir lesões, as articulações dos joelhos permanecem esticadas.
Ocupação antropica e ordenamento de territorio -trabalho
Introdução
Os fenómenos geológicos ocorrem na Terra desde a sua formação. Mesmo os acontecimentos mais destrutivos, como os sismos e as erupções vulcânicas fazem parte do normal funcionamento do nosso planeta. Com o crescimento da população humana, grandes áreas da superfície terrestre foram ocupadas. A ocupação desordenada agrava os riscos naturais e impõe a necessidade de um ordenamento eficaz do território
A pressão antrópica contribui para desequilibrar os sistemas superficiais e com aumento das populações determina maiores necessidades em superfícies agrícolas e urbanas o que faz ocorrer uma ocupação desordenada, e traz inúmeros problemas destas acções. A geologia ajuda a entender os problemas e apresentar soluções, as zonas de vertente são áreas que constantemente sofrem com essas situações.
Ao longo deste trabalho iremos abordar algumas praias da costa algarvia, como nossa questão problema, evidenciando os problemas existentes nestas zonas.
1.Reconhecimento das contribuições da geologia na:
-Prevenção de riscos geológicos.
A maior parte dos processos geológicos decorrem de uma forma lenta não pondo em causa a segurança das populações. No entanto existem momentos na qual a intensidade dos processos geológicos aumenta, esse aumento brusco pode originar estragos de várias naturezas. Como sabemos apesar do avanço tecnológico e cientifico o numero de mortes causadas por catástrofes mantêm-se. Então a geologia divide-se em vários ramos com funções diferentes, no estudo da terra, tais como a sismologia, que se dedica ao estudo dos sismos, a vulcanologia que estuda os vulcões, geotectónica, entre outros ramos… Deste modo a geologia ao ocupar-se do estudo da terra, fica a conhecer a sua estrutura e o seu funcionamento, permitindo prever certos fenómenos, tentando minimizar os efeitos gerados pelos mesmos. Para haver uma protecção é necessário a elaboração de planos de ordenamento da faixa costeira, incluindo a recuperação das dunas, a estabilização das arribas, a construção de esporões e de paredões de protecção das praias, a alimentação artificial das praias, assim como a proibição de construção nas áreas de risco, isto nas zonas costeiras.
Ordenamento do território.
O planeamento ambiental do território, tem como principal objectivo a utilização correcta e eficaz do território, tendo em conta as suas limitações e fragilidades. Existem zonas territoriais que estão sujeitas à ocorrência periódica de fases críticas de fenómenos de origem natural, como cheias, efeitos da ondulação, erosão nas zonas costeiras colocando em perigo tudo que se encontrar nessa zona nessa altura. Como o caso da “Praia da Marinha” no Algarve , que está sujeita á acção das ondas, principalmente em épocas de forte ondulação. Entende-se assim a importância da necessidade de ser efectuado uma correcta ordenação do território de forma a minimizar os efeitos sentidos em certa épocas mais vulneráveis como o caso do inverno.
Gestão de recursos naturais e educação ambiental.
Gestão Ambiental é consequência natural da evolução do pensamento da humanidade em relação à utilização dos recursos naturais de um modo mais sábio, onde se deve retirar apenas o que pode ser reposto ou caso isto não seja possível, deve-se, no mínimo, recuperar a degradação ambiental causada.
A educação ambiental é a acção educativa permanente pela qual a comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Processo em que se busca despertar a preocupação individual e colectiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o interesse pelas questões ambientais e sociais.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Vantagens e desvantagens da Fertilização "in vitro" FIV
Vantagens da FIV
A “fertilização in vitro” é uma técnica medicamente assistida que tem se vindo a aperfeiçoar. Embora tenha uma taxa de sucesso relativamente baixa, esta técnica tem muitas vantagens das quais as seguintes se destacam:
ü Mulheres que fizeram laqueação das tropas podem recorrer a esta técnica para terem filhos;
ü Mulheres inférteis podem ter filhos através desta técnica;
ü Mulheres que já entraram na menopausa, através de tratamentos adequados também poderão recorrer à FIV para engravidar;
ü Homens que fizeram vasectomia podem proceder á recolha dos seus espermatozóides, recorrendo a esta técnica, afim de engravidar a mulher;
ü Homens inférteis, poderão recorrer a esperma de um dador para ter filhos através da FIV;
ü Casais que possuam doenças hereditárias genéticas podem recorrer a esta técnica, sendo escolhidos e implantados os embriões que não apresentem a mesma doença, isto se a possibilidade de transmissão não for de 100%;
ü Nesta técnica só os embriões de melhor qualidade são transferidos para o útero materno;
ü Utilização desta técnica para seleccionar os melhores embriões de animais, afim de que estes sejam implantados no útero do animal, e originem animais mais produtivos.
Desvantagens da “Fertilização in vitro” (FIV)
Apesar da “fertilização in vitro” ser vantajosa para alguns casais que a ela recorram, também possui inúmeras desvantagens das quais se destacam:
ü Possibilidade da mulher não conseguir engravidar, mesmo após várias tentativas;
ü Risco de nascimentos múltiplos, uma vez que são transferidos para o útero materno múltiplos embriões.
ü No caso de ocorrer nascimentos múltiplos existe a possibilidade de perda de gravidez, complicações obstétricas, parto prematuro e mortalidade neonatal;
ü Possibilidade de desenvolvimento do síndrome de hiperestimulação ovariana, resultante da estimulação contínua dos ovários;
ü Risco de ocorrência de erro humano;
ü Risco de o bebé possuir malformações congénitas;
ü Risco de complicações com a saúde materna;
ü Desapontamento do casal, no caso de ineficácia dos tratamentos;
ü A escolha de características fenotípicas dos bebés pode levar ao agravamento dos preconceitos e discriminações;
ü Técnica muito cara.
Fertilização "in vitro" trabalho da escola
Fertilização “in vitro”
A fertilização “ in vitro” (FIV) é uma técnica que consiste na remoção de oócitos do ovário da mulher para o meio laboratorial, onde estes vão ser fecundados por espermatozóides de um dador.
Em regra geral a “fertilização in vitro” engloba sete passos:

A execução desta técnica implica alguns procedimentos prévios tais como a estimulação ovárica através de gonadotrofinas nomeadamente de FSH . Esta estimulação vai levar a que vários oócitos se desenvolvam e adquiram o tamanho ideal para que posteriormente possam ser recolhidos. Durante a estimulação a paciente usará uma medicação (hormônio folículo-estimulante – FSH recombinante) Em um dado momento da estimulação, a paciente deverá fazer controles diários ou em dias alternados de Ultra-sonografia e dosagens hormonais (estradiol e progesterona), pois com isso saberá exactamente o melhor momento para marcar a remoção dos oócitos.

No momento em que temos pelo menos 2 folículos, cujo diâmetro médio é maior ou igual a 18 mm, faz-se a administração de hCG (gonadotrofina coriônica humana), por via intramuscular, e cerca de 34 a 36 horas após faz-se a captação dos oócitos II.

Existem algumas formas de fertilização do oócito II no laboratório como as seguintes:
1. ”Fertilização in vitro“: É colocado um oócito II para cada 100 a 150 mil espermatozóides dentro de um recipiente apropriado feito de plástico num meio de cultura específico, embora apenas um espermatozóide possa fecundar apenas um oócito II.
2. Injecção intra-citoplasmática do espermatozóide: (ICSI), ou seja, um único espermatozóide será injectado por uma microagulha dentro de cada oócito II disponível. A injeção de um único espermatozóide em cada óvulo maduro (em estado de metáfase II) é feita após a remoção dos mesmos para meios de cultura específicos.
Após a realização da fecundação dos oócitos II estes transformam-se em pré-embriões, sendo nesta altura verificada a sua qualidade através do número de células resultantes das divisões de cada embrião e da sua taxa de crescimento. Alguns factores como os meios de cultura, a temperatura e o pH do meio podem influenciar no bom desenvolvimento e na qualidade dos pré-embriões. Por isso eles devem ser mantidos em estufas especiais e sob condições também especiais de temperatura e pH. Depois de seleccionados os embriões de melhor qualidade, estes serão implantados no útero materno.
Fig7 Pré-embrião

Decorridas 48 a 72 horas após a fecundação, os embriões são colocados através de um tubo de plástico no interior do útero da mulher, este procedimento não exige que seja administrada anestesia. Após ter sido efectuado este procedimento, o ideal é que a mulher fique de repouso 24 horas e que não praticar exercício fisco exagerado, podendo depois retomar a sua rotina normal, inclusive ter relações sexuais.
Fig8 Transferência dos embriões para o útero

Após a implantação dos embriões no útero será necessário administrar hormonas, nomeadamente Progesterona, para facilitar a nidação.
A Progesterona também vai permitir a estimulação de secreções de substâncias nutritivas ao nível do endométrio que irão permitir a nutrição do embrião. A progesterona também irá relaxar o útero, evitando que este sofra contracções excessivas nessa fase, assim como também irá impedir a ocorrência de novos ciclos ováricos e uterinos, uma vez que irá inibir a produção de FSH e LH.

Doze dias após a implantação dos embriões no útero é feito o primeiro teste de gravidez, baseado na quantidade da hormona HCG no sangue. Uma concentração de HCG superior a 30 UI/ml evidência o resultado positivo da gravidez.
Fig9 Identificação do resultado do teste
Fig10 Teste de gravidez positivo

Quinze a vinte dias após se ter verificado a dosagem do beta-HCG positiva é feito um primeiro exame de ultra-som transvaginal para verificar a presença do saco gestacional e do embrião em desenvolvimento. Nesse momento é avaliado a gravidez e o embrião em desenvolvimento. É também verificado a quantidade de embriões que sofreram nidação, ficando implantados no útero.
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