domingo, 24 de outubro de 2010

Salto em comprimento -técnica Salto em altura


O Salto em comprimento ou salto em distância é uma modalidade olímpica de atletismo.
A prova tem uma longa tradição e apareceu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos antigos como parte integrante do pentatlo. Na antiguidade, os atletas saltavam com halteres nas mãos, para ajudar no balanço e elevar o momento. Chionis de Esparta foi o atleta mais bem sucedido dos Jogos Olímpicos antigos, que ficou famoso pelo seu salto de 7.05 m.
O salto em comprimento esteve presente em todas as edições de Jogos Olímpicos da era moderna. O primeiro campeão olímpico de salto em comprimento foi o estado-unidense Ellery Clark, que venceu a prova com um salto de 6.35 metros. O evento de senhoras surgiu pela primeira vez nos Jogos de 1948.
Desde Atenas 1896 até hoje, o recorde de salto em comprimento evoluiu bastante. Em 1896, o recorde era de 6,35 metros (cerca de três carros e meio); hoje em dia é de 8,95 metros (cerca de cinco carros), reflectindo a evolução da táctica de salto dos competidores.
O record do mundo de salto em comprimento pertenceu a Bob Beamon (EUA) durante 23 anos, com a marca de 8.90 m, obtida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1968, realizados no México. O salto foi obtido em altitude, com 2 m/s de vento traseiro e foi superado apenas em 1991, por Mike Powell que alcançou a marca de 8.95 m e mantém o actual record.
Alguns atletas lusófonos de destaque no salto em comprimento são Maurren Maggi, Carlos Calado, Naide Gomes , Nélson Évora e Jadel Gregório. Carl Lewis ganhou a medalha de ouro em quatro jogos olímpicos consecutivos (1984 a 1996). Jesse Owens ganhou a prova nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em Berlim, com a ajuda dos conselhos do alemão Lutz Long, que acabou por arrecadar a medalha de prata[3].



É um salto horizontal cujo objectivo é atingir a maior distância possível entre a chamada e a queda.
Este salto e composto por 4 fases: corrida de balanço, chamada, voo e queda.
Na corrida de balanço deve-se:
  • Realizar seis a dez passadas em aceleração progressiva;
  • Manter o corpo descontraído e a bacia elevada;
  • Olhar dirigido para a frente;
Na chamada (L1):
  • Colocar o pé de chamada na tábua de chamada;
  • Manter o tronco na vertical;
  • Elevar o joelho contrário ao pé da chamada e, com a ajuda dos membros; superiores, prepara-se a fase de voo;
No voo (L2):
  • Projectar o corpo bem para cima
  • Lançar o membro inferior livre para a frente e para cima até á altura da bacia;
  • Rodar os membros superiores em extensão á retaguarda e projectar o corpo para a frente;
  • Puxar os membros superiores em extensão para a frente e iniciar a flexão do tronco á frente;
Na queda (L3):
  • Puxar os membros inferiores para a frente com fecho do tronco sobre estes
  • Fazer a recepção sobre os 2 pés, flectindo os membros inferiores;
Equilibrar o corpo ou projectá-lo para a frente;

Salto em altura:
Regras
A primeira altura a saltar é determinada pelos organizadores e juízes de uma competição oficial. Os atletas saltam por turnos e têm três chances de superar essa marca sem derrubar a partida. Após um primeiro salto bem sucedido, são os próprios atletas que decidem que alturam vão saltar de seguida. À medida que o atleta vai conseguindo superar as marcas sem derrubar a fasquía, a altura sobe tipicamente em incrementos de 3 a 5 cm. Quem fracassa após três tentativas é eliminado. Para efeitos de desempate, contam o número de tentativas efectuadas antes de superar uma dada marca. Por exemplo, o atleta que supera 1,80m à primeira, ficará à frente do que supera 1,80m à segunda tentativa.
A fasquia é uma barra de fibra de vidro ou alumínio, de peso determinado e com cerca de quatro metros de comprimento. A secção da barra é normalmente circular, mas pode também ser quadrada ou triangular. A fasquia é suportada por dois postes verticais. Por detrás da fasquia encontra-se uma zona de queda, revestida de um material que ampara a queda do saltador. O saltador pode fazer uma corrida de balanço, normalmente cerca de 20 metros, até à fasquía.
O salto é declarado nulo se a fasquia cair. Os atletas podem, no entanto, tocar a fasquia num salto válido, desde que esta não caia do seu suporte.Tendo apenas tres tentativas,o atleta pode correr para saltar e pode decidir não saltar;apartir daí conta-se 1 minuto para outra tentativa.Se o tempo estourar dá-se como salto fracassado.
Segundo os mais recentes conhecimentos biomecânicos, a impulsão é o factor mais importante no « flop »; a maioria dos saltos falhados resultam de uma fase de impulsão incorrecta. O conjunto dos movimentos da corrida de balanço e da impulsão constitui, deste modo, um importante ponto principal do exercício no treino do salto em altura.
Depois da impulsão, o saltador movimenta-se para a frente e para cima. Os eixos dos ombros e da bacia rodam para a fasquia, donde resultam rotações em volta dos três eixos do corpo.
1- Rotação em volta do eixo horizontal através do endireitar da inclinação interior da curva
2- Rotação em volta do eixo vertical através da projecção para cima da perna de balanço, afastando-a da fasquia
3- Rotação em volta do eixo transversal através da elevação dos braços
A parte da subida na fase de voo é caracterizada através de uma atitude relativamente passiva e descontraída do corpo . Nos movimentos seguintes para a transposição da fasquia é importante que a bacia não desça. Por esta razão, os centros de gravidade de alguns pontos de apoio têm de ser deslocados: a perna de balanço é descida, enquanto que a perna de impulsão fica suspensa o maior tempo possível e a bacia pressionada para cima. Uma transposição exacta da fasquia, iniciada da cabeça até à perna (vantagem em relação ao rolamento ventral) é facilitada através de mais medidas. Os braços descem e são colocados junto ao tronco enquanto a fasquia é intensivamente observada, a fim de se poderem fazer correcções; a cabeça é trazida para o peito.
Para a queda,as pernas são flectidas na articulação coxo-femural e estendidas na articulação do joelho depois de as nádegas terem transposto a fasquia ( nunca antes ). Para a queda, os braços são estendidos, caindo o saltador na chamada « posição L » ( ver figura 9 ) sobre toda a superfície das costas. A fim de impedir lesões, as articulações dos joelhos permanecem esticadas.

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